segunda-feira, 1 de julho de 2013

Telexfree é coisa do capeta, diz Igreja Universal


Em nota oficial, devido ao grande número de fiéis que ainda continuam caindo no batido golpe das pirâmides, a Igreja Universal do Reino de Deus divulgou, nesta sexta-feira, um artigo sobre o assunto onde cita acusações e frisa bem a empresa Telexfree  pela prática de “lavagem cerebral“. Também, em sua página oficial no facebook, Bipo Edir Macedo declara: “Fujam dessa vigarice: dinheiro fácil vem do inferno”. Vejam a matéria publicada a seguir.Telexfree é coisa do capeta, diz Igreja Universal

Fujam dessa vigarice: dinheiro fácil vem do inferno

Universal não apoia participação de membros em negócios que gerem dúvida quanto à sua legalidade

A Universal vem, por meio desta, informar a todos os seus membros e simpatizantes que é totalmente contra, e em hipótese alguma orienta ou apoia, qualquer participação dos mesmos em negócios que gerem dúvidas quanto à sua legalidade e que sejam suspeitos de crimes, como a prática de pirâmides financeiras, como, por exemplo, a antiga Amway (acusada de formar pirâmide na década de 1990), TelexFree, entre outras.
Entenda o caso
Telexfree, assim como a Amway – que fez muito sucesso no Brasil e foi acusada também de promover “lavagem cerebral” -, entre outras empresas de atuação semelhante, é o nome fantasia de uma empresa norte-americana chamada Ympactus Comercial Ltda. ME. No Brasil, a sede está localizada no estado do Espírito Santo.
A empresa diz que trabalha como prestadora de serviços de telefonia VoIP, vendendo pacotes de contas a divulgadores pela internet. Esses divulgadores compram e revendem a outras pessoas, que também podem adicionar outros divulgadores no negócio.
Tendo em vista, porém, a desconfiança de pirâmide financeira – prática considerada criminosa no País – a empresa está sendo investigada por pelo menos sete estados: Bahia, Acre, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina e Espírito Santo. Neste último, há de uma a três ocorrências diárias na Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos (DRCE), em que divulgadores alegam o sumiço de créditos de suas contas, que são trocados por dinheiro
Já no Acre, a juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, julgou procedente uma ação do Ministério Público do estado suspendendo os pagamentos e a adesão de novos divulgadores. Além disso, o desembargador Samoel Evangelista manteve a liminar da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, com a suspensão das atividades da empresa. Essa determinação vale para todo o País.
Em caso de descumprimento da ordem judicial, a multa diária é de R$ 500 mil.
Segundo a Revista Carta Capital, “nesta sexta-feira, 28, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor, ligada ao Ministério da Justiça, instaurou processo administrativo contra a empresa” porque “estaria ofendendo os princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor, como o dever de transparência e boa-fé nas relações de consumo, além de veiculação de publicidade enganosa e abusiva”.
Sendo assim, os divulgadores que investiram no negócio não estão podendo receber seus pagamentos e podem sofrer com a perda de tudo o que investiram, já que os valores encontram-se bloqueados pela Justiça. Muitos estão temerosos em perder todo o dinheiro investido.
Entenda a suposta fraude
O que é a Telexfree?
A empresa Ympactus Comercial Ltda. ME, conhecida pelo nome fantasia Telexfree, com sede no Brasil no Espírito Santo, diz atuar com prestação de serviços de telefonia VoIP (por meio da internet).
Divulgação do produto
Para tornar o serviço conhecido, a empresa vende pacotes a “divulgadores”, que compram e revendem contas e “recrutam” novos revendedores. A divulgação é feita principalmente pela internet.
Compra de direito
Para tornar-se um divulgador, o interessado precisa pagar uma taxa de adesão e comprar os pacotes de contas, que custam a partir de US$ 289. Ele convence outras pessoas a participarem, que também investem dinheiro, e proporcionam comissão a quem convidou.
‘Pirâmide Financeira’
Avaliações do MPF e do Ministério da fazenda apontam que a atividade comercial da empresa não é sustentável no longo prazo e evidencia prática conhecida como “pirâmide financeira”, o que é considerado crime contra a economia popular.
Investigações
O caso é investigado pelos MPs de ao menos 7 estados (Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco e Santa Catarina).

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